O Lion Park começou com um circo em novembro de 1966, e é dividido em 3 partes. Uma parte de vegetação de savanna não muito grande que abriga os herbívoros como zebras, guinus negros, oryx, impalas e duas girafas, a parte dos carnívoros que abriga 3 prides de leões, entre eles os famosos leões brancos, 2 guepardos, e por volta de cinco wild dogs, e a terceira área e centro das atenções o chamado “cub world”.
Na área dos herbívoros e carnívoros os visitantes podem dirigir por ela por um preço extra. No Cub world, área muito parecida com um zoológico, os filhotes de leões, hyenas, e chacais ficam em jaulas para o público ver e no caso dos leõezinhos as pessoas podem entrar, tirar fotos e acariciá-los.
Como uma visitante do parque eu acharia um máximo poder tirar essas fotos porém como uma voluntária é bastante frustrante ver o estresse que esses filhotes passam, principalmente em fins de semana e feriados quando o parque/zoo fica literalmente lotado e a fila de pessoas para entrar em seus cercados é tão grande que chega a ser incontável. Esses filhotes têm cerca de 3 meses, e com 6 meses são alocado para um cercado também no cub world onde ficam até 2 anos e depois são movidos para a área dos carnívoros onde encontram-se os leões adultos ou são vendidos para outros parques ou zoológicos.
Vinda de outros projetos que são 100% voltados para conservação, reintrodução e rehabilitação de animais selvagens e seus habitats, é bastante frustrante trabalhar em um projeto que é voltado para o lucro sobre esses animais. Sim, os zoológicos tÊm um papel educacional muito importante para a sociedade, mas o Lion Park não me parece ter esse foco. Apesar dessa enorme diferença com os outros projetos, é claro que também existe seu lado positivo: além do contato com os leões do cub world, hoje também temos outros 5 filhotes de apenas 7 semanas de vida, e dois filhotes de leopardo negro, raríssimos e lindíssimos!! Esses ainda não podem ser vistos pelo público por serem muito novos, mas nós podemos passar o tempo que quisermos com eles se não estivermos trabalhando, sendo o ponto alto do dia a dia dos voluntários, que geralmente envolve tarefas bastante tediosas como ficar horas na entrada recolhendo o ticket dos visitantes, em seguida ir para o portão da entrada da área dos herbívoros para também recolher tickets dos carros para depois vender comida de girafa para quem quiser alimentá-las.
E quando eu digo ponto alto do dia é alto mesmo, o contato com esses animais é fantástico, com suas brincadeiras um tanto dolorosas mesmo com apenas 7 semanas de vida, eles conseguem conquistar qualquer um com um simples olhar, pelo menos foi assim que me conquistaram, “num piscar de olhos”.
A nova casa
Que cuteee!!! Devem ser uns fofos!!!
ResponderExcluirDá um monte de vontade de saber como é realmente estar de frente com um desses bichos... brincando, etc.
Você fica quanto tempo aí?
Qual o próximo destino?
Beijos cleuris...
Saudades