quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Em Noah

Apesar do atraso de um dia cheguei no projeto com um outro voluntário, chamado Thomas da Alemanha.
No total, devem ser  por volta de 35 voluntários, destes , 3 são homens! Ou seja, mulherada em massa pelos animais!!!
As pessoas q trabalham aqui são incrivelmente simpárticas e receptivas, com exceção dos nativos, os bushman, que com algumas exceções são todos bem  reclusos, quase ariscos.
Quanto aos voluntários, também todos simpáticos, porém  cheguei à conclusão que  essa não é a época para fazer esses projetos.  90% das meninas são norueguesas, o que significa que elas ficam em bandos falando sua prórpia língua e isso torna quase impossivel a interação de quem não entende, por exemplo eu! Eu falei que a época é errada pois pelo que eu entendi o grande número de norugueses é porque eles acabaram de formar no ensino médio, e aparentemente lá e em outros países europeus, após a conclusão do ensino médio eles tÊm o "gap year", 1 ano para fazer o que quiserem e descorir qual profissão querem seguir na vida, porém os homens precisam fazer o treinamento militar ao fim do EM,  então as suas respectivas namoradas vão viajar, aparentemente para Namíbia fazer trabalho voluntário aproveitando assim para fugir do inverno intenso da Noruega!!! Além dessas 25 norueguesas, temos 4 alemãs+ o Thomas, e o Robert que adivinham: também é norueguês!
Quem sabe vai ser um aprendizado extra que vou levar comigo, uma nova língua pro currículo.
Quanto à estrutura, a área do projeto divide-se em algumas partes: a vila, que é onde tomamos café,  possui uma área linda pros visitantes, com bar, piscina etc; a vila dos voluntários, onde  jantamos,  e onde localizam-se as cabanas, refeitórios,  e o resto são as jaulas, cercados, fazenda, etc. A reserva é enorme, pelo que li são 8mil ha cercados com vários animais selvagens.
A criadora disso  tudo foi Marieta ver de Merwe, que junto ao marido (falecido) deu inicio ao projeto, hoje referência na Namíbia de lugar onde levar animais feridos, órfãos e por aí vai. Pelo que li a respeito no livro “Alma de leão”,  Marieta jamais diz não a um animal, e talvez seja isso que a torne especial.
Eu já a conheci, mas ainda nã tive oportunidade de conversar com ela; aqui o trabalho é em tempo integral, acordar às 05:30 am e trabalhar até às 19hrs, mas com certeza espero poder conhecê-la um pouco melhor antes de partir. 







 
Refeitório da Vila Principal, onde tomamos café e almoçamos.

  Caminho para Vila dos Voluntários, 1 km na savana.



   Minha cabana, Tswana
  (Todas as cabanas tem nomes das línguas africanas.)

   Banheiro ao ar livre

4 comentários:

  1. NOSSAAA Juro estar encantada com toda essa informação! Eu imagina a Africa totalmente diferente.. Mas é tudo simples mas muito bonitinho..
    Você vai ficar morando na cabana? Ou essa cabana é só durante os dias de trabalho?

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  2. É lindo ne, mas bem simples mesmo. A cabana é onde moramos, e próxima dela fica um refeitório bem + simples que esse da primeira foto que é onde jantamos. São umas 12 cabanas espalhadas pelo mato, e aí todo dia andamos pra vila principal por esse caminho, q é onde eu trabalho, onde os animais ficam. Eu queria mto q a internet fosse melhor pq eu tentei postar outras fotos ilustrando isso q eu to te contando mas é mto dificil.

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  3. Woohooo mana, massa demais!
    Vê se não se perde nessas savanas daí, hein?! =)

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  4. Legal demaisss isso tudo...
    Eu tô encantada... Pena que não dá pra ver mais fotos por enquanto.
    Se cuida dear! Bjooo

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